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Glenn vai ao Senado falar sobre as ilegalidades da Lava Jato na quinta (11)

Editor do The Intercept Brasil, que denunciou conluio entre Moro e procuradores do MPF, ganhou apoio de entidades jurídicas e advogados contra perseguição politica

O jornalista Glenn Greenwald, editor do site TheIntercept Brasil estará no Senado Federal nesta quinta-feira (11). Ele participa de Audiência Pública na Comissão de Constituição e Justiça sobre a divulgação das ilegalidades praticadas nos bastidores da Lava Jato.

A série de denúncias publicadas pelo site completou um mês neste dia 9, agora em parceria com Folha de S. Paulo, revista Veja e Rede Bandeirantes.

O senador Humberto Costa (PE), líder da Bancada do PT no Senado Federal, espera que o jornalista apresente novos esclarecimentos sobre o escândalo. “Te esperamos aqui no Senado Federal na próxima quinta para ouvi-lo sobre tudo isso”, declarou Costa, apostando no avanço dos esclarecimentos sobre a maior fraude jurídica da história.

No último final de semana, a Folha de S. Paulo ampliou as denúncias sobre a ação política da Lava Jato. Em novos diálogos, o juiz Moro e o procurador Dallagnol, agindo ilegalmente em conjunto, determinam o vazamento de informações referentes à Odebrecht na Venezuela. Com viés claramente político, o objetivo das duas autoridades brasileiras foi promover desgaste ao governo daquele pais

Apoio a Glenn

Alvo de perseguição política, com ameaça velada de prisão, e investigação pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Glenn Greenwald ganhou o apoio de representantes das principais entidades jurídicas do país. Em reunião no Rio de Janeiro, ontem, cerca de 40 advogados assumiram a defesa do jornalista, presente na reunião.

Um manifesto deve ser lançado em apoio à liberdade de expressão e à equipe de Nilo Batista, advogado de Glenn Greenwald. Outra decisão da reunião foi de criar um comitê em defesa da liberdade de imprensa.

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, o encontro com Greenwald reuniu representantes das principais entidades da advocacia brasileira, como OAB, IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), Ibccrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), ABDJ (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia), IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros) e a Associação dos Criminalistas do Rio de Janeiro. As defensorias públicas nacional e do Rio de Janeiro também compareceram.

Também de acordo com a jornalista, em sua coluna na Folha de S. Paulo, entre os profissionais presentes estavam Nilo Batista, que advoga para Glenn, os juristas Geraldo Prado, Aury Lopes e Juarez Tavares, Carol Proner, da ABDJ, Dora Cavalcanti e Marina Dias, do IDDD, Juliano Breda, da OAB, Luciano Bandeira, da OAB-RJ, Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, Eleonora Nassif, Roberto Podval, Maíra Fernandes e a desembargadora aposentada Kenarik Boujikian.

Por PT no Senado

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