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Governo oferece R$ 40 mi por voto na reforma da Previdência

Segundo líderes de cinco partidos, proposta foi feita por Onyx Lorenzoni, em reunião na casa de Rodrigo Maia, para deputados do DEM, PP, PSD, PR, PRB e Solidariedade

Jair Bolsonaro (PSL) está determinado em acabar com a aposentadoria dos brasileiros. Para o despreparado presidente pouco importa que o desemprego cresça mensalmente. O objetivo de seu desgoverno é cortar ainda mais direitos dos trabalhadores. Por isso, ele ofereceu R$ 40 milhões, em emendas parlamentares até 2022, para cada deputado federal que votar a favor da reforma da Previdência, que vai destruir o benefício do povo.

Reportagem da Folha de S. Paulo desta quarta-feira (24) apontou que líderes de cinco partidos governistas confirmaram que o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), em reunião na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), ofereceu os milhões de verba pública para obter apoio ao desmonte da Previdência. A proposta foi feita para deputados do DEM, PP, PSD, PR, PRB e Solidariedade, que não quiseram ser identificados, segundo a publicação.

Para além confirmar o “toma lá dá cá”, que prometeu dar fim durante a campanha eleitoral, Bolsonaro mostra que fará tudo que for possível para eliminar os direitos dos brasileiros, isso porque a oferta de R$ 40 milhões em emendas representa um acréscimo de 65% no valor que cada deputado pode manejar no Orçamento federal de 2019 para obras e investimentos de infraestrutura em seus redutos eleitorais.

Atualmente, cada deputado federal têm direito a R$ 15,4 milhões em emendas parlamentares. Com os R$ 10 milhões extras por ano, esse valor pularia para R$ 25 milhões. Nesta terça-feira (23), a proposta de emenda à Constituição (PEC 6/2019) foi aprovada em sessão da da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), após o presidente Felipe Francischini (PSL) ignorar um requerimento para suspender a tramitação da matéria por 20 dias, conforme prevê a Constituição para qualquer proposta legislativa que tenha impacto nas contas públicas e não venha dos estudos que a embasem.

Para ser aprovada no Plenário da Câmara dos Deputados a reforma precisa do apoio de pelo menos 308 deputados, em dois turnos, dos 513 deputados.

Agência PT de Notícias

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