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Desigualdade entre homens e mulheres cresce no Brasil

Segundo o Fórum Econômico Mundial, o país caiu cinco posições no ranking de igualdade de gênero. Participação política é pior que Paquistão e Iraque

 

Em um ano, o Brasil caiu cinco posições no ranking de igualdade de gênero, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira (17) pelo Fórum Econômico Mundial. O país aparece agora na 95º posição na lista que contém 149 países, segundo noticiou o Estadão.

“O Brasil registrou uma invertida significativa no que se refere ao progresso em direção à paridade”, alertou a pesquisa.

Para fazer o levantamento, foram considerados itens como renda, participação política e econômica, educação e acesso à saúde. A atuação das mulheres no mercado de trabalho e paridade de renda foram os fatores que mais contribuíram para a queda segundo o estudo.

Acerca do total de oportunidades dadas para pessoas trabalharem ou se desenvolverem, mulheres alcançam apenas 68% no país. Na América Latina, o Brasil está atrás de países como Venezuela, Honduras, Bolívia e Cuba, ocupando a 21º posição.

Sobre participação política, o país ocupa a 112º posição, abaixo de países muçulmanos como Paquistão e Iraque.

A integrante do Conselho do Fórum e chefe do Centro para Nova Economia e Sociedade, Saadia Zahidi, declarou em entrevista ao Estadão que a grande queda do Brasil no ranking se deu por conta da baixa participação das mulheres na economia.

No que se refere a equidade salarial, o país também se encontra em uma posição ainda pior, foi da 119º no ano de 2017 para a 132º em 2018. Em um ano, a desigualdade de renda entre homens e mulheres cresceu significativamente.

Da Redação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT com informações do Estadão

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