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Inflexibilidade de patrões pode levar rodoviários à greve

Meses de espera e tentativas de negociação com as empresas de ônibus Piracicabana, Urbi, Viação Pioneira e Auto Viação Marechal resultaram em saldo negativo para os trabalhadores rodoviários do DF. A falta de vontade dos patrões em chegar a um acordo quanto a Campanha Salarial de 2017 foi concretizada na última sexta-feira (15), durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. As empresas se opuseram à proposta do TRT e, com isso, empurram os rodoviários para novas manifestações.

“A greve não está descartada”, afirma o dirigente do Sindicato dos Rodoviários do DF, José Carlos da Fonseca. Segundo ele, a direção do Sindicato se reunirá, provavelmente na tarde desta segunda, para definir os rumos da mobilização dos rodoviários para a Campanha Salarial.

Na última audiência de negociação, o TRT propôs que as empresas pagassem aos rodoviários reajuste salarial de 4,30% mais abono de R$ 60,00 até o fechamento do próximo ACT, 6% de tíquete alimentação, 7% de reajuste na cesta básica.

Nesta segunda-feira (18), dirigente do Sindicato dos Rodoviários do DF estão novamente no TRT da 10ª Região para julgamento da paralisação realizada no dia 28 de agosto, que reivindicou o atendimento à pauta da categoria.

Fonte: CUT Brasília

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